
E vagueio indefinidamente
Entre rosas de lágrimas.
Há instantes em que me dispo
E oculto o rosto
E velejo pelas orlas do caos.
Há instantes em que copio sonhos
E teço mentiras ao tempo
E rendo-me exausto.
Há instantes em que me é impossivel
A cadência do corpo
Nem a pele quer a minha memória.
Há instantes em que morro, que fujo de mim...

E que serei eternamente louco.
Que me importa, o que é preciso é saber viver!
Tenho urgência em viver!
Estou enfastiado da vida quotidianamente estupida!
Recuso aceitar o desconchavo dos que acreditam
Que querer viver é apenas e só isso...
Se querem regras, cumpram-nas!
Se querem subordinação, humilhem-se!
Se querem tudo, façam!
Eu, vivo com a minha loucura!
No meu coração escorrem longas emoções
e fluem pensamentos.
Acham que posso ignorar o que sinto no peito?
Não me questionem!
Não me definam!
Eu, não me questiono... não me defino...
Vivo com a minha loucura!

Na esperança de ele se encontrar...
Vais contando o tempo quase ao segundo
Parece não querer passar
Fazes de conta que está tudo bem
E andas às voltas quando estás a sós
Gritos mudos que só tu entendes
E por fim Silêncio,
que é a tua voz...!!
Não precisas de te esconder
Ninguém te vai encontrar
O que está escrito na tua pele...
Só tu não decifraste...
Quadro teu... traço a pincel
A História da tua vida
Escrita, sentida, tatuada na pele...
A tua pele.......és teu, a tua pele.......só tu
Quem lá... escreveu, com a tua permissão
Nem sequer, nem sequer percebeu... e perdeu...
Passou-lhe a pele por entre as mãos...
Quadro teu... e traço a pincel
A História da tua vida
Escrita, sentida, tatuada na pele...
A tua pele.......és teu, a tua pele.......só tu
Quem lá..., quem lá escreveu, com a tua permissão
Nem sequer, nem sequer percebeu... e perdeu...
Passou-lhe a pele... passou-lhe a pele, por entre as mãos.
(Pólo Norte)