In§tante§ ð'um £ouco: agosto 2007
Sonho com o encanto de imensas primaveras Sonho com o amor dentro de jardins, sem esperas. Sonho com reinos antigos de poesia...
Cai o sorriso Sangram as lágrimas Esfarela-se o cio Suicidam-se as pétalas. Paixão é vida. Nasce para morrer Morre para nascer...
És desejo Segredo proibido Loucura por decifrar...
Tu que não escuto, nem vejo Apenas pressinto... És parte da minha alma. Desfio expectativas A saber se vens Ao meu encontro. Um dia ao despertar Tua alma descobrirá O sussurro da minha. Alma-gémea... Em ti serei inteiro!
Loucura! Basta um grito para em ti morrer...
Na noite quente O fresco do teu corpo. Ausente. Adivinho-te em sonhos...
Instantes vividos Desejos sentidos Momentos consumados Sonhos perfumados Caminhos de ilusão... Doi a nostalgia que trago na alma Nada me resta com que chorar. Em silêncio escuto ruídos de vida...
Digo? Esqueço. Não dizes? Disseste. Faço? Fatal. Não fazes? Igual. Porquê amar? -Tudo é sonhar...
Porque sinto esta vontade inflexível...? Desejo emoção de forma obsessiva e irada. Quero começo e fim, o Nada não basta!
Loucura… Raiz fugitiva do instante Grito ambíguo de todos os sentidos Traço torto crivado de sombras. Soma de tudo que sinto em mim...
Afasta-te podridão! Deterioras-me o sangue Torna-lo venenoso. Preciso respirar... Let's get rocked!!
Estou diante do enigma Perante mim... Diante do abismo de existir Diante do ser que tem que ser Prisioneiro de mim Sem liberdade de haver. Consciente enigma de ser inconsciente...
Deixo-me ir... Mergulho no luar das nossas noites Embalado em doce melodia Canto eternidades a sós contigo. Absorvo o crepitar do teu corpo Em brisas quentes de nós...
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