In§tante§ ð'um £ouco: maio 2006
Terra seca
terra quieta
de noites
imensas.

Terra
velha
do candil
e da pena.
Terra
das fundas cisternas.

Essa brasa
Essa chama
Esse lume

Esse fogo
Esse forno
Essa caldeira

Ah, esse amor
Esse corpo
Que arde
E me incendeia
Onde as partes são o todo, eu e tu somos um só.

Transfigurados os olhos, volta-se à raiz de tudo e a singular forma Humana, no âmago do ser inscrita, emergirá lá do fundo noutra imagem reflectida.

Aqui, ali?


Estou-me a saturar da minha casa, já não a sinto da mesma forma.
Antes tinha prazer em lá passar um pouco de tempo a ler poesia, a ouvir musica, a ver fotos que de alguma forma me encantavam, isso agora já não acontece. Sei que tudo tem o seu tempo, mas também sei que preciso destes espaços para me entreter um pouco...
Estou a ponderar sériamente mudar-me para aqui e fazer desta a minha residência, mas custa-me deixar ao abandono a minha actual casa.
Pois é... vamos ver o que o futuro me reserva, que impulso virá aí, agora apenas sei que nada sei...
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