.
.
.
.
Começo a viagem…
O caminho conduz-me
A paisagens silenciosas
Na fronteira da vida.
É revigorante o fascínio
Obriga-me a escancarar vontades.
Faço-me pelo contrário!
Atormento a dor lancinante
Submeto-a à cirurgia.
Corto o nervo
E a dor continua.
Diagnóstico?
A dor não desapareceu
Não tem origem nervosa.
Aqui perco todas as esperanças
De me livrar do meu tormento.
Vou viver com ela!
O caminho conduz-me
A paisagens silenciosas
Na fronteira da vida.
É revigorante o fascínio
Obriga-me a escancarar vontades.
Faço-me pelo contrário!
Atormento a dor lancinante
Submeto-a à cirurgia.
Corto o nervo
E a dor continua.
Diagnóstico?
A dor não desapareceu
Não tem origem nervosa.
Aqui perco todas as esperanças
De me livrar do meu tormento.
Vou viver com ela!
.
.
.
Fazes-me falta
Ainda que esteja
Cheio dos dias
Da tua presença.
Fazes-me falta
Quando não sou só
E outros despertam
A distancia entre nós.
Fazes-me falta
No calendário que rasgo
Dia a dia.
Fazes-me falta!...
Mesmo assim guardo-te
Com todo o meu querer
Na calma que chega
Quando te lembro
Na fala, no sorriso, nos gestos...
Nos lugares
Que o sonho desenha
E aos quais regresso.
...sempre que me faltas.
Ainda que esteja
Cheio dos dias
Da tua presença.
Fazes-me falta
Quando não sou só
E outros despertam
A distancia entre nós.
Fazes-me falta
No calendário que rasgo
Dia a dia.
Fazes-me falta!...
Mesmo assim guardo-te
Com todo o meu querer
Na calma que chega
Quando te lembro
Na fala, no sorriso, nos gestos...
Nos lugares
Que o sonho desenha
E aos quais regresso.
...sempre que me faltas.
.
.
Tu
Entreabres o teu mundo
De paraísos e infernos molhados...
Centro do teu corpo de mulher!
Fêmea faminta
Excitas os teus desejos
Desespero cego
Que a minha pele provoca na tua.
Eu
Afundo-me na ponte que as tuas pernas
Levantam sobre as minhas...
Macho abrasado!
Faço-me rio dentro de ti
Corrente de seda, fogo e água
Nascente de prazer
Que o meu corpo derrama no teu.
Mordemos a fome!
O cio
A sede
A insónia
O vicio.
São sábios os nossos corpos unidos
Alimento encandescido, frenesim
Tormento em furia, delírio
Loucura, magia...

A que rasga a vida
Que atrofia a respiração
Que entope o verter do silêncio
No pó da estrada pousado.
Pisar a vigésima quarta ansiedade.
A que finda o dia
Que dá inicio a outro de mim
Que quebra o barulho dormente
Do pêndulo dos relógios.
Incendiar mil horizontes de desejo.
O que queima a pele
Que alastra a vontade
Que expira o tempo
Do corpo em sede.
Extingo-me de tanto querer(te)!
Sou o tudo que a loucura não questiona
O tudo que a razão não pronuncia...