In§tante§ ð'um £ouco: abril 2008
Tu, que morres dentro de mim...
Levanta-te!
Não me deixes morrer contigo.

Liberto o meu último rugido
Pancada de dor, grito
Pranto de abandono...
Despeço-me do efémero
Atravesso o mundo, alheio, voo
E nas águas calmas que irrompem dos meus olhos
Acrescento ao Mundo outro mar
Onde iço velas
E prossigo uma história que já foi minha.

Faço do vento
Brisa que nasce em mim...
Saudade e o teu mundo

As letras saltam assim de páginas rasuradas
Facas que riem
(silêncio)
Lágrimas que gritam
Palavras que calam
Memórias que choram
Tremo
(regresso)
Ergo a cara ao sol
Cheira a sal o teu mar
(respiro)

Morri.
Existo no nada.
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