In§tante§ ð'um £ouco: dezembro 2007
Fui arejar a loucura!
Regresso previsto para 2018
Não quero a máscara hipócrita
Da boa vontade, do bem querer, do bem dizer...
Deixo-a para mentes imaculadas.

Que o Natal seja reflexo dos restantes dias do ano!
Amen.
Cai o sorriso.
Entre pétalas de ti:
O cio.
Farelos de esperma.
A lua dança em charcos de sangue.
Entre corpos selvagens
Quentes toques
(verdadeiros como cadáveres).
De dedos ao vento
Lambes a felicidade.
Desfazes lágrimas...
O sol baba-se sobre ti
Varre a tua sombra
Com sobras de beijos...
Dorme a esperança.
Nos subúrbios de ti:
A dor.
Cravos de areia
Estilhaços de sal...
Apodrecem as estrelas.
Eis a culpa!
Eis a boca!
Coisa pouca:
Agulhas incendiadas.
Pinga amor sobre os telhados
Amargo vocábulo:
Solidão parida.
A vida é um atentado:
Nasces para morrer.
Renasces do pó
Dos restos
Das tramas...
Lutas até à excitação.
A noite arrota.
Que venha
Que sangre...
Poeira de ti:
A volúpia.
Semente de paixão.
Morres...
Morres...
Mas apenas para te vangloriares.

Vai...
Assassina o teu cheiro.
Não és mulher
És eutanásia!
Morrem-me os sonhos lentamente...
Coreografia louca que me aperta o peito
Como um rumor dançado no corpo.

Pedaços de mim onde aportam
Mãos cheias de tristeza...
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