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18 julho 2011






A minha mão não finge o olhar
Quando a tristeza se esconde.

Sente sentida a pintar a paisagem
Nos tons por onde passa
Cor de alma
Misturas de dor e ausência.

Silêncios, espasmos que respiram
Sofrimento que os olhos mostram
A ver morrer o tempo na distância.


É corpo a viver o gesto não compreendido
Do fogo que não cessa e não conhece a cor da chama...



3 comentários:

  1. Moro no Brasil. Amei seu blog. Posso me corresponder com vc? trocar poesias? meu e-mail é valbarros@gmail.com (Valéria Barros)

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  2. Só hoje, ao revisitar um texto sobre Amy Winehohouse, pude responder ao teu comentário (2008). Lamento! Esxrevo menos.
    Nem sequer tinha a certeza de emcontrar-te por aqui...

    Poema sobre a densidade do sofrimento. Gosto particularmente da 3ª estrofe! Muito.

    Quase que encaixaria em Amy, todo ele! Mas pego neste verso: 'É corpo a viver o gesto não compreendido!'(...)
    Assim ela viveu.

    Foi um prazer reencontrar-te!

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  3. Errata: '...escrevo...'; '...encontrar-te...'

    Linkin Park (?)

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