In§tante§ ð'um £ouco





A minha mão não finge o olhar
Quando a tristeza se esconde.

Sente sentida a pintar a paisagem
Nos tons por onde passa
Cor de alma
Misturas de dor e ausência.

Silêncios, espasmos que respiram
Sofrimento que os olhos mostram
A ver morrer o tempo na distância.


É corpo a viver o gesto não compreendido
Do fogo que não cessa e não conhece a cor da chama...



3 Comments:

Blogger Palavras sem Direção said...

Moro no Brasil. Amei seu blog. Posso me corresponder com vc? trocar poesias? meu e-mail é valbarros@gmail.com (Valéria Barros)

21/7/11 20:34  
Blogger MS said...

Só hoje, ao revisitar um texto sobre Amy Winehohouse, pude responder ao teu comentário (2008). Lamento! Esxrevo menos.
Nem sequer tinha a certeza de emcontrar-te por aqui...

Poema sobre a densidade do sofrimento. Gosto particularmente da 3ª estrofe! Muito.

Quase que encaixaria em Amy, todo ele! Mas pego neste verso: 'É corpo a viver o gesto não compreendido!'(...)
Assim ela viveu.

Foi um prazer reencontrar-te!

25/7/11 00:18  
Blogger MS said...

Errata: '...escrevo...'; '...encontrar-te...'

Linkin Park (?)

25/7/11 00:44  

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