
A minha mão não finge o olhar
Quando a tristeza se esconde.
Sente sentida a pintar a paisagem
Nos tons por onde passa
Cor de alma
Misturas de dor e ausência.
Silêncios, espasmos que respiram
Sofrimento que os olhos mostram
A ver morrer o tempo na distância.
É corpo a viver o gesto não compreendido
Do fogo que não cessa e não conhece a cor da chama...
3 Comments:
Moro no Brasil. Amei seu blog. Posso me corresponder com vc? trocar poesias? meu e-mail é valbarros@gmail.com (Valéria Barros)
Só hoje, ao revisitar um texto sobre Amy Winehohouse, pude responder ao teu comentário (2008). Lamento! Esxrevo menos.
Nem sequer tinha a certeza de emcontrar-te por aqui...
Poema sobre a densidade do sofrimento. Gosto particularmente da 3ª estrofe! Muito.
Quase que encaixaria em Amy, todo ele! Mas pego neste verso: 'É corpo a viver o gesto não compreendido!'(...)
Assim ela viveu.
Foi um prazer reencontrar-te!
Errata: '...escrevo...'; '...encontrar-te...'
Linkin Park (?)
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